23 de nov. de 2009

Exposição: O FUTURO DAS LEMBRANÇAS - Lucia Mindlin Loeb

Galeria Vermelho
R. Minas Gerais, 350
http://www.galeriavermelho.com.br
inauguração: 24/11/09 20hs
de 25/11 a 23/12/2009

29 de out. de 2009

Encontro em 29 de outubro de 2009.

presentes: Cássia, Rosana, Lucia Loeb, Rosa Esteves, Sueli Vital, Leonor Décourt, Luise

1- Próximo encontro: 3 de dezembro com apresentação dos trabalhos de Rosana Lopes, Sueli Vital e Leonor Décourt (convidada).

2- III Simposio Internacional de artes no paço das artes:

CENTRO DE ARTES NO REINO UNIDO:
ACCESS - SPACE (DIRECTOR: JAMES WALLBANK)
UNIT 1, AVEC BUILDING
3 - 7 SIDNEY STREET
SHEFFIELD
S1 4RG (U. K.)

http://access-space.org/

Yacine Ait Kaci
site: www.eletronicshadow.com

Artigo recomendado sobre a PALESTRA da ROSALIND KRAUSS: do dia27/10/2009, caderno 2, com o titulo: ALERTA CONTRA A FRAUDE NOS NOSSOS DIAS http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091027/not_imp456772,0.php

Artigo recomendado:Diálogos possíveis -
Especialistas analisam a atual produção artística do Oriente Médio
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091025/not_imp455902,0.php

LIVROS:
A ARTE CONTEMPORANEA NO ORIENTE MEDIO, PAUL SLOMAN, ED. BLACK DOG
(Contemporary Art in the Middle East: Artworld by Paul Sloman (Hardcover - 23 Jun 2009)

A ARTE PALESTINA - DE 1859 ATÉ OS DIAS ATUAIS, ED. SAQI, KAMAL BOULLATA
(Palestinian Art: 1850-2005 by Kamal Boullata and John Berger (Paperback - 3 Feb 2009)

Apresentações dos trabalhos:

ROSA ESTEVES

A artista apresenta mais uma etapa de sua pesquisa de todo coração, sobre Eunice Peregrina de Caldas – Tia Nicinha, sua tia bisavó.
Foram dispostas sobre a mesa oito fotogravuras, de uma serie de dez, para a apreciação dos componentes do grupo de pesquisa. Ao mesmo tempo foi lido um texto autobiográfico de Eunice, criado pela artista parte fundamental de seu projeto.
Rosa Esteves:
Eu trouxe em outros encontros algumas provas de gravuras, ainda estudos, a minha idéia com estas fotogravuras é construir um retrato de Eunice.
Este projeto envolve vários seguimentos, que desenvolvo ao mesmo tempo, é a tentativa de reconstruir, a partir das poucas referencias que eu possuía, a memória de Eunice. Neste primeiro momento trato da reconstrução, refazer seus passos, seus retratos, e sua fala.
Quando comecei a freqüentar o grupo de estudos com a Luise Weiss, aqui na Faculdade Santa Marcelina, eu já estava trabalhando neste projeto pelo menos a uns quatro anos. No inicio, era somente uma instalação, mas logo percebi que minha dificuldade para finalizá-lo era porque eu desconhecia quem era Eunice. Comecei então a fazer uma pesquisa para saber quem era esta minha tia-bisavó. Fui a vários arquivos públicos, pesquisei entre mais de vinte mil documentos e consegui estabelecer uma cronologia da sua vida. Existem ainda alguns espaços em branco. Ao mesmo tempo o meu trabalho “artistico” foi se desenvolvendo e crescendo, como um corpo orgânico, em várias direções.
Em, 2007, aqui no grupo começou a ficar claro para mim, que esse trabalho de resgate da memória, estava intimamente ligado ao meu outro lado profissional de museóloga. Até este momento, eu já havia levantado e lido um extensa bibliografia sobre o tema que estava pesquisando – a vida de uma educadora que atuou no inicio de século passado, que foi diretora e professora na Rede Publica do Estado, que escreveu vários livros e foi internada, em 1930, no Sanatório do Pinel e faleceu em 1967, internada no Sanatório Bela Vista.
Minha preocupação então era como juntar tudo isso, de um lado a pesquisa primaria, de certo modo acadêmica, e de outro a minha expressão como artista.
Assim começou a se delinear um primeiro texto sobre o registro preciso da memória da minha pesquisa, a intenção era não perder um fragmento sequer do caminho que eu havia percorrido até aquele momento. Uma mescla de diário, que inclui toda a correspondência trocada por e-mail, com as instituições e pesquisadores. Um registro de como foi o meu processo de descoberta de Eunice.
A escrita sempre foi para mim algo que me assustava, primeiro porque eu acha muito difícil e nunca encontrava palavras que pudessem expressar o que eu realmente queria dizer. Era sempre mais fácil me expressar plasticamente. Mas esse diário, virou um desafio, resolvi que seria uma ótima oportunidade para romper com meus tabus.
Então, não sei bem como, mas a idéia de utilizar texto no trabalho evoluiu e agora serão três textos, que se desenvolvem juntos: o diário, um texto biográfico que escrevo como Eunice e um texto inédito escrito por ela.
Neste momento percebi que minha atuação como museóloga não era conflitante com a minha atuação como artista, essa pesquisa reflete isso, ela se encontra no embricamento das duas coisas. É como uma personalidade e toda a complexidade que envolve a construção dela.

Construção de uma idéia
A partir do momento que se tornou claro a utilização dos textos passei a refletir sobre como juntar tudo o que fiz nestes cinco anos. Olhando a obra de algumas artistas, principalmente da Sophie Calle , que encontro uma similitude como meu trabalho, percebo que ele deve ser construído de uma forma muito próxima, apesar de ainda não saber bem o formato final, mas muito provavelmente uma publicação, algo escrito e também sonoro. Foi por isso pedi para que a Cássia lesse o texto enquanto vocês apreciavam as gravuras.
Pedi para minha mãe digitar o texto inédito da tia Nicinha, e também para que lesse o texto biográfico que estou escrevendo, para que fosse a sua voz. Quero utilizar esta gravação na exposição e na publicação, não sei bem direito como será, mas neste momento quero essa estória contada pela minha mãe.

Luise Weiss:
Eu acho que o que aparece é uma biografia, mas é uma biografia que também tem um lado de ficção. Por mais que você queira agora é uma interpretação, mas achei interessante que enquanto a Cássia lia comecei a ver o texto fluindo pelas fotos, como se ele (texto) estivesse passeando por aqui.

Rosa Esteves:
Era isso que eu queria, é a partir do momento que e alguém de fora vê, comenta, que a idéia se formaliza, toma corpo.

Luise Weiss:
Eu tenho o nome de ma artista que vou procurar, ela é norte americana que tem por volta de 80 anos e sua especialidade é biografias. O trabalho que ela faz é com texto e documentação fotográfica, depois ela trabalha com essas imagens e entra objetos,e o texto vai entrando nas obras. A publicação (livro) que vejo que pode nascer dessa pesquisa é um livro assim .

Rosa Esteves:
Eu imagino uma coisa assim, como as informações são muitas e muitas mídias são utilizadas neste trabalho, elas todas tem que ser articuladas e o processo se torna vagaroso.

Hoje minha mãe me liga e disse que estava arrumando coisas antigas do meu avô, pai dela e achou uma carta da “Tia Nicinha”, de 1928, para minha avó (mãe de minha mãe), quando ela nasceu. Na carta tia Nicinha cumprimenta minha avó pelo nascimento de minha mãe. Eu já nem esperava encontrar mais material dela.

O vídeo é outra coisa, outra concepção, pois nesse momento é o som mesmo. Mas o vídeo que eu quero fazer é um outro vídeo, que eu imagino. Porque em um segundo momento tem a construção da imagem, mas tem outro momento onde ela foi internada , em 1930 no Pinel, em São Paulo, e ficou por 37 anos no sanatório.

Rosana Lopes:
Por que ela foi internada?

Rosa Esteves:
Ela tinha 50 anos, estava nos EUA, em um congresso de educação e teve uma crise e se comenta que foi diagnosticada como sendo maníaco-depressiva (hoje seria bipolar), ela veio para o Brasil em uma camisa de força e aqui ela é internada e desaparece do convívio familiar, hoje ninguém sabe quem ela é.

Luise Weiss:
Aponta para um determinada foto para saber se é do fim da vida da “ Tia Nicinha”?

Rosa Esteves:
[a foto apontada] é mais para o final da vida dela. No sanatório que ela ficou internada não achei nada sobre ela e nem no cemitério que ela está enterrada tem a placa com seu nome.
É uma estória complexa, porque ela era irmã do meu bisavô que era o Vital Brazil, ela saiu de circulação pelos “problemas mentais” que apresentava. Ela morreu no sanatório com 87 anos.

Luise Weiss:
Você foi visitar o sanatório?

Rosa Esteves:
O sanatório foi desativado nos anos 80, é uma casa que fica no bairro do Itaim. Ninguém sabe para onde foi exatamente a documentação do sanatório, algumas pessoas que conversei acham que tudo já foi destruído e então essa estória fica com uns buracos e não se tem como comprovar ou saber o que aconteceu.
A minha idéia era de desconstrução dessa imagem, só que primeiro eu tinha que construir e a partir disso é que eu vou trabalhar a memoria dela.










Lucia Loeb
A artista apresentou maquete de exposição a ser inaugurada no dia 24/11/2009 na GALERIA VERMELHO, em São Paulo, capital.
Esta exposição tem o título provisório de:
“Futuro das Lembranças”, constará da exposição: fotos nos tamanhos variados de 1 m x 60 cm, 1m x 1m, tb farão parte fotos plotadas, faltando decidir ainda o tamanho das fotos restantes.
Lúcia L . não disse quantos trabalhos, no total, farão parte da exposição.
O assunto da exposição gera em torno do livro, da fotografia , da luz e das memórias.
A exposição tem texto de Luise Weiss.















Cássia Gonçalves
Séries: Esculturas em Acrílico e Corporalidade: Forma e matéria na natureza
Características por mim buscadas nas esculturas, aqui apresentadas em protótipos:
- Simplicidade e grandeza;
- Atributos físicos e sensoriais, tais como:

- PESO (qualidade de um corpo
pesado, matéria esculpida);
- MARCA ( textura trabalhada)
- DENSIDADE (qualidade do que é denso,
compacto .
relação entre a massa e o
volume de um corpo.
-VOLUME: medida do espaço ocupado por
um sólido.
-MASSA: quantidade de matéria sólida ou
pastosa.

Os trabalhos apresentados para o grupo de estudo são uma continuação dos meus trabalhos com a gravura em metal. Os últimos trabalhos mostrados na exposição em paralelo à defesa da dissertação de mestrado, foi a série: fragmentos de matriz, que já apresentava características tridimensionais, que culminou com os trabalhos agora apresentados nestas séries que são esculturas.
A Série:
ESCULTURAS EM ACRÍLICO é decorrente dos trabalhos que foram desenvolvidos para a dissertação de mestrado, que tem como suporte o acrílico, no qual serão trabalhadas algumas das características acima descritas, tais como: marca, simplicidade, grandeza, densidade, volume e massa. Estas características ora se alternam ou são trabalhadas todas juntas.
Luise Weiss:
Quer saber se trabalhei o acrílico antes, sozinho, somente com as transparência do material, sem entintar?

Cássia Gonçalves:
Como trabalhei durante um tempo grande com a gravura de metal (de estampa- reprodução), a entintagem é fundamental para mim, se não entintar parece que fica faltando alguma coisa.

Leonor Décourt:
Como conheço seu trabalho já há algum tempo - nossa exposição na ITAUGALERIA foi em 1991 - mesmo os trabalhos terem mudado, evoluído para outras formas de apresentação, no uso de materiais diversos, permanecem com a s características intrínsecas ao seu trabalho.

Cássia Gonçalves:
A minha preocupação - apesar de trabalhar no começo da minha carreira com a gravura de estampa - ( com a tiragem ), nunca foi minha preocupação principal a reprodução.

Luise Weiss:
Se referindo à série:
Corporalidade: Forma e matéria na natureza
Sugere a observação e havendo a possibilidade, de estar coletando objetos para serem fotografados e observados mais detidamente, pensando em futuros trabalhos.


Cássia Gonçalves:
SÉRIES:
Corporalidade: Forma e matéria na natureza
Surgiu da observação de elementos da natureza circundante, do meu entorno. Os elementos estão sendo trabalhados não com sua forma literal, como os troncos de árvore fotografados e desenhados ou mesmo as esculturas de plastilina, mas sim a usando a forma como elemento complementar da construção tridimensional.


















27 de set. de 2009

Ata do encontro em 24 de setembro de 2009.

Participantes:
Reinaldo Batista, Sueli Vital, Rosa Esteves, Cássia Gonçalves, Lúcia Bittencourt, Valderez Frigo, Angela Lotaif, Cláudia Tatit, Márcia Sousa.

1- Apresentação dos trabalhos de Cláudia Tatit:
Luise Weiss:
Sugere à artista que comece a falar dessa etapa do trabalho apresentado, o que mudou, o que contribuiu para a mudança.

Cláudia Tatit:
É um desdobramento da pesquisa do mestrado. Destaca a relação entre o branco e a água. As formas agora estão mais fluidas, estão surgindo de maneira intuitiva, que tem a ver com o repertorio de imagens aquáticas, fluidas.

Luise Weiss:
Faz uma consideração entre águas turvas e águas claras. Entre mergulhar e abrir os olhos embaixo d´agua, agora são águas cristalinas.

Cláudia Tatit:
Surgiu a pergunta na qualificação se eu mergulhava, eu não mergulho.
Na pergunta foi abordada aminha relação com o mar, que é muito forte. Surgiu a necessidade de procurar artistas que tenham repertório semelhante ao meu, como a artista Janaina Tschäpe. Acho que o trabalho desta artista conversa com o meu. São formas aquáticas, da mitologia também.

Luise Weiss:
Existe algum trabalho especifico dela que você se refere?

Cláudia Tatit:
Trouxe comigo um catálogo de exposição feita pela artista no Paço das Artes/SP em 2006, exposição na qual a artista mostra formas mais aparentes, orgânicas, formas aquosas, embrionárias, botânicas.
Também aponto os trabalhos da artista Terry Winters, que usa formas que dialogam com meu trabalho. Sempre olho fotos de livros de biologia, lâminas de microscópio.
Vejo a água como início, na mitologia a água é o início de tudo. Desenho em folhas com tinta à óleo, com este material mais diluído. Antes cobria com branco o trabalho e isolava algumas partes deste. Agora todo o trabalho de pintura se abriu. Começo a fazer a pintura pelo fundo .

Luise Weiss:
Sugere que a artista comece a pensarem expor seu trabalho , a veicular para que as pessoas o vejam.

Cláudia Tatit:
Manifesta sua vontade de expor. Remete ao vazio oriental que antes era um vir a ser no trabalho e agora aparece como possibilidade. Também observa marcas que ficam na areia e quando vem a onda do mar,levam estas marcas embora.

Luise Weiss:
São metáforas do mergulho, contemplação da água.

Cláudia Tatit:
Cheguei a pensar em pesquisar o trabalho de artistas que trabalham com sonhos. Não vê seu trabalho como surreal. Tenho a sensação de floresta molhada, de mata, é um olhar de fora. Os meus desenhos me parecem agora mais moles, não duros. Os brancos são mais sensíveis.

Luise Weiss:
Tem uma conversa no seu trabalho entre a mancha e a linha , formas que surgem através da linha, pois a linha não é dura, porque tem movimento, tem uma reflexão em torno da espessura da linha. Tem a intensidade do branco, fatores que levam a pensar se a forma é mais rígida.
Linha e mancha (diálogo, desafio). Ora predomina uma, ora predomina outra.

2- Apresentação de trabalhos de Reinaldo Batista:

Começa a apresentação mostrando as fotos que está trabalhando no momento. Trabalha a questão da manipulação. Começa buscar fotos de azulejos portugueses e grafias árabes.

Está no momento pesquisando a caligrafia árabe.
A proposta do grupo que fez o trabalho: CIRCULANDO era montar um livro gigante, cada artista tem uma caixa com todos os trabalhos dos outros artistas, formando um conjunto.
O trabalho é feito antes no computador – a manipulação das fotos – e só depois trabalha esta imagem, cortando a foto, depois montando, então essas imagens vão ressuscitando. Estou pesquisando na internet o barroco e apareceram os azulejos portugueses e árabes.

Pego imagens na internet , manipulo as mesmas para dar uma característica de pintura.Defino 3 cores: azul, roxo e rosa, isto dá às imagens - por ex. aos azulejos - uma característica que não lhes são próprias, a não são cores de azulejos.

Há um retorno à pintura, pois antes as pinturas eram negras, com grafismos. Agora esta fase já está superada, se esgotou. Como recomeçar?
Fiz um caminho inverso, e comecei agora a usar a cor roxa ( vários roxos).Trabalha com a têmpera e pigmento sintético. Há uma sobreposição de camadas em têmpera (ovo).



Existe o gesto caligráfico que se repete, mas a proposta não é pré-definida. Mudei para as cores azul e vermelho para chegar ao roxo. O processo é oposto ao invés de colocar sempre resolvi tirar o pigmento.
Experiências monocromáticas com pigmento roxo mais pigmento perolizado, me encantam as nuances do branco.Os trabalhos tem de 3 a 8 camadas, dependendo do trabalho . Quando os trabalhos eram pretos, tinham a característica de um preto profundo.Trabalho com a tempera (3 ovos) , pele ,a clara, acrescento verniz de damar e óleo de cravo.Coloco tudo na batedeira.

Luise Weiss:
Questiona o por que da colocação dos trabalhos feitos, um ao lado do outro.

Reinaldo Batista:
As várias telas são uma só. Os trabalhos formam um conjunto. A idéia é sempre colocar um ao lado do outro. Trabalho com várias técnicas ao mesmo tempo, pois os trabalhos acontecem simultaneamente. A discussão se dá na relação profundidade / cor, com as nuances de brilho.Trabalho com os diferentes tons da mesma cor. A quantidade de pigmento é aleatória, pois não tem receita pré- determinada. Consigo as nuances de cor pela sobreposição das mesmas. O perolado funciona como um branco, estou lidando com os efeitos ópticos,e as camadas na tela começam a se desenhar.

Luise Weiss:
Cita o livro “ O Artífice – de Richard Sennett) Ed. Record - ) O livro fala do tempo de preparo, das técnicas artesanais, pois no tempo de preparo é um tempo onde a cabeça do artista está pensando, o artesanal não é improdutivo.O livro recupera a questão do artesanal e intelectual.

8 de set. de 2009

NEBULOSAS- Xilogravuras recentes de Luise Weiss



Mostra gráfica produzida em 2009 (1º semestre). Xilogravuras nas quais as texturas da madeira de fio se fundem com as imagens que esboçam, surgem e novamente desaparecem nas texturas da madeira. As imagens gravadas não se tornam nítidas, por isso o nome "Nebulosas".

abertura dia 12 de setembro às 11:00h
Visitação até 18 de outubro de 2009, quinta e sexta feira das 13:30 às 19 h, sábado das 10 às14 h.
Outros horários com agendamento prévio.
Graphias Casa da Gravura
rua Joaquim Távora, 1605 - Vila Mariana - São Paulo
fone: 11 5539 1358 - email: graphias@terra.com.br

20 de ago. de 2009

Ata do encontro em 20 de agosto de 2009

presentes: Armando, Claudia, Cassia, Lucia Loeb, Reinaldo, Rosa e Luise.

1- Definidas as datas dos encontros do semestre que serão mensais e enfatizarão as produções individuais. As apresentações serão gravadas e constituirão documentação relativa às atividades do Grupo.

20/8- Lucia L.
24/9- Claudia/ Reinaldo
29/10- Rosa/ Cassia
26/11- Lucia/ Armando

Obs.- Aos que não vieram: Agendar com Luise as melhores datas para apresentação da produção.

2- Luise relatou sua ida a Israel, universidade de Tel Aviv, onde apresentou um recorte do seu trabalho artístico ligado a retratos que ser's apresentado ao Grupo em 24/9. Relatou suas visitas a Museus e destacou o Museu do Livro.

3- Cássia submeteu o seguinte livro que foi incluído na bibliografia do Grupo;

Krauss, Rosalind "Caminhos da Escultura Moderna" Tradução: Julio Fischer, Martins Fontes, 2a. edição, São Paulo, 2007 ISBN- 978-85-336-2392-7

4- Lucia Loeb prepara sua exposição agendada para novembro na Galeria Vermelho. Apresentou "esculturas" de parede monocromáticas feitas à partir de sobreposição de papelão recortado. O resultado da incidência da luz sobre o trabalho cria efeitos surpreendentes (Op Art).

5- Reinaldo e Rosa informam que participarão do Chapel Art Show por meio do Projeto Circulando em Outras Dimensões do qual fazem parte. Será apresentada uma instalação de parede com 12 caixas de madeira contendo um trabalho de cada artista participante.
Ver: http://www.circulandoemoutrasdimensoes.blogspot.com/

29 de jun. de 2009

Encontro em 25 de junho de 2009

Presentes na reunião: Luise, Cássia, Reinaldo, Lúcia Loeb, Valderez, Rosa Esteves, Sueli Vital

1- Luise levou a revista da UNICAMP: MOVIMENTO ( em debate) www.adunicamp.org.br
E comentou artigo que fala sobre como mensurar o trabalho / produção do artista. As instituições colocam regras para mensurar esta produção, que vem da ciência.
Sugeriu também o livro: Artífice- de Richard Sennett - Ed. Record, 364 págs-R$ 49,00 (saiu matéria no Caderno2 (Jornal Estado de São Paulo) de 14 de junho de 2009 comentando sobre o livro).http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090614/not_imp386868,0.php
Seguiu-se a apresentação dos participantes que levaram relatório que foi pedido pela Luise.

2- Reinaldo entregou relatório “ Algumas questões em relação à memória” , como parte de reflexão do seu trabalho de pesquisa que vem sendo desenvolvido dentro do grupo.
Colocou quais questões são mais relevantes sobre seu trabalho, como LUZ / SOMBRA.
Reinaldo fala também sobre como ficará a questão da memória, o que vai ser desta no mundo digital, onde tudo está acessível e registrado?
Luise observou que em alguns momentos o texto passa por determinados tópicos que poderiam ter uma reflexão mais aprofundada sobre os mesmos. E, em relação à pintura deixar este aprofundamento para mais tarde.

3- Valderez também entregou relatório relacionando referências que influenciam seu trabalho ao citar leituras por ela feitas, como: Proust, Walter Benjamin. Cita artistas que também a influenciaram, que dialogam com seu trabalho ,como: Andy Golsworhty, Christo, Walter de Maria, Giuseppe Penone, Richard Long.
O trabalho faz reflexão sobre o virtual, tátil e olfato. Com relação a Marcel Duchamp faz uma analogia com o fato dele ter feito um trabalho,colocando o “ ar de Paris”, engarrafado.
Cita Yves Klein relacionando a questão do vazio, influência da tradução zen.
Com o artista Christo cita a materialidade e foi sugerido pela Luise que após todas estas reflexões o trabalho agora seja dirigido para o lado prático.

4- Rosa Esteves cita como influência no seu trabalho Amélia Toledo, Yves Klein. Começa citando Amélia Toledo após ela ter desenvolvido trabalho sobre o CORPO que muito a influenciou e impressionou.
A relação com Yves Klein, são com as antropometrias, relacionando estes com seu trabalho com as Deusas. A preocupação dela nos trabalhos, com o CORPO no ESPAÇO.
Cássia, Sueli Vital, Lúcia Loeb vão entregar o relatório no início do próximo semestre.

5- Aguardem maiores informações sobre a data da primeira reunião em agosto de 2009.

19 de jun. de 2009

Encontro em 18 de junho de 2009.

Presentes:LUSIE WEISS, CÁSSIA (ateira), ANGELA LOTAIF, CLAUDIA TATI,LUCIA LOEB, ROSANA LOPES, SUELI VITAL.

1- Sueli levou o livro Escritos de Artistas ( Gloria Ferreira e Cecilia Cotrim-orgs) para as pessoas verem.

2- Luise comentou sobre o artista que tem que tem que escrever sobre seu trabalho/produção, que não tem que ser excessivo e nem ter caráter cientifico.
Também apresentou o trabalho que o Danilo-técnico da Unicamp- está desenvolvendo na própria universidade como dissertação de mestrado e que vai ficar disponivel na pasta da Luise.

3- Assistimos videos de alguns artistas que fazem parte dos DVDS: ART:21 , vimos: Louise Borgeois, Richard Serra, Bruce Nauman,etc.......que mostra os artistas em seus respectivos ateliers e alguns colocando suas obras em galerias ou museus.
Luise vai ver com uma pessoa a possilbidade de gravar estes DVDs e depois no proximo encontro discutimos quem vai querer cópia.

4- Não esquecer da festa de confraternização dia 25/06/2009.

5 de jun. de 2009

Encontro em 4 de junho de 2009.

presentes: Angela, Claudia, Sueli, Rosana, Valéria, Rosa, Cássia, Luise e Reinaldo.

1- Luise pediu para que os membros do Grupo entreguem relatório de pesquisa e texto sobre "Conversa de Artista" no próximo encontro em 18/6.
Para o último encontro do semestre em 25/6 entregar cronograma de planejamento para segundo semestre e faremos Festa Colaborativa (cada um traz comidas e bebidas).

2- Cássia apresentou maquetes, fotos de objetos tridimensionais que serão desenvolvidos com placas de acrílico em tamanhos grandes (1 a 1,2 m de altura). Apresentou fotos em vídeo da sua exposição do mestrado que já trazia alguns objetos tridimensionais em dimensões menores.






3- Reinaldo apresentou relatório em fase final de conclusão com as experiências desenvolvidas no âmbito do grupo de pesquisa. Material estará disponível em seu site (em fase de construção) no seguinte endereço: http://sites.google.com/site/reinaldobatistaart/