7 de mai. de 2008

Pesquisadores

Adriana Rodrigues Dias
Ângela Bellezzo Lotaif
Ângela Márcia de C. Alves Gonçalves
Cássia Silva Alves Gonçalves
Claudia Colombo Tatit
Fernando de Oliveira Bastos Neto
Flavia Samarone
Laura Maria Cardoso Pereira
Michele Viviane de Oliveira
Reinaldo da Silva Batista
Rosa Maria Esteves Migotto
Rosana de Oliveira Lopes
Rosângela Dorazio
Sueli Vital e Silva
Teresa Berlinck
Valéria Garcia de Oliveira
Virgilio Neves


Rosa Esteves
Rosa Maria Esteves Migotto – São Paulo/SP)

Artista plástica, desenvolve sua produção na área de fotografia, gravura, objeto escultórico e performance. Em seu trabalho questiona o universo feminino, por meio da exploração de arquétipos que dizem respeito ao corpo feminino na arte. Explora também as questões referentes aos efeitos do tempo sobre o corpo e à memória corporal, apresentando discussões sob um viés autobiográfico. Realizou 14 exposições individuais e participou de mais de 50 exposições coletivas, no Brasil e exterior.
Formada em Artes Plásticas pela FAAP, em 1976. Mestre em Museologia pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1983) com a dissertação de Mestrado: Uma Fotobiografia de Vital Brazil.
A partir 1981, atua como museóloga no Museu Lasar Segall/SP, sendo a responsável pelo Arquivo Fotográfico Lasar Segall. Entre 1987/1989, obteve Bolsa de Pesquisa concedida pelo CNPq para tratamento da coleção de negativos vê vidro que documentam a obra de Lasar Segall. Entre 2004/2005, executou a coordenação técnica do Projeto de Sistematização do Arquivo Fotográfico Lasar Segall com o apoio de VITAE. Desenvolve, desde 1994, pesquisa sobre a obra gráfica de Lasar Segall, o que inclui a conservação, documentação e reimpressão de matrizes. Entre 1989 e 1991, foi orientadora no Ateliê de Gravura desta instituição.
Entre, 1979/1980, foi professora do Curso Básico de Fotografia do Foto Cine Clube Bandeirante.
http://lattes.cnpq.br/1221293091193746
http://www.artecomestivel.fot.br/

de todo coração
http://rosaesteves.blogspot.com/
Resgatar a memória de alguém que nasceu no fim do século XIX é difícil. Principalmente se esse alguém com o passar dos anos foi esquecido e deixou pouca informação a seu respeito. As pessoas com que conviveu não existem mais e as poucas que poderiam ter alguma lembrança dela, na época eram crianças.
Lembro-me que quando menina, eu devia ter uns oito anos, fomos algumas vezes com meu pai, levar minha avó para visitar sua tia que estava em um sanatório. Corria o fato de que ela era louca, e tinha sido internada quando viajou aos Estados Unidos. “...ela voltou de navio em “camisa de força”, tio Vitalzinho foi buscá-la no porto de Santos e internou-a, em São Paulo...”
Era um sanatório no Itaim. Lembro-me que o lugar ficava no fim de uma rua, que fazia uma curva para a direita. Este local, hoje eu sei, era o Sanatório Bela Vista, que foi desativado nos anos oitenta.
Até então as informações que eu tinha indicavam que, tia Nicinha, como era chamada, havia tido um surto e desta forma fora encaminhada para tratamento, tendo sido internada no final de 1929 ou início de 1930. Ela morreu em 1967. Minha avó dizia que quando ia visitá-la ela não a reconhecia. Passou 37 anos de sua vida internada. É a sua história que pretendo contar. Desde 2003, realizo uma pesquisa para levantar informações a seu respeito, já tenho uma visão um pouco mais clara de quem foi Tia Nicinha. Alguns espaços ainda estão em branco, mas, aos poucos, espero conseguir preenchê-los, com fatos ou ficção. Este trabalho, em sua homenagem, é o início de resgate de sua memória.

Reinaldo Batista

Artista plástico, mestre em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina em 2008.
Pesquisa as possibilidades plásticas e visuais de sucata de aparatos informáticos em ateliê sendo a memória virtual e digital o tema no plano teórico.
http://lattes.cnpq.br/5849729998983343
http://www.reinaldobatista.blogspot.com
http://reibat@photoblog.com/reibat

Cássia Gonçalves
Mestre em Artes Visuais pela FASM – Faculdade Santa Marcelina, no Programa de Mestrado em Artes Visuais, Linha de Pesquisa: Produção em Artes Visuais, com o título: MARCAS DA MINHA EXISTÊNCIA - Registros Gráficos, rientadora Prfa. Dra. Luise Weiss. Ano de obtenção: 2008. http://www.marcasdaminhaexistencia.blogspot.com
Ganhadora da bolsa de artes da fundação “The Pollock-Krasner Foundation ”,
New York, Estados Unidos, para o período de 2000/2001.( www.pkf.org/granteesdatabaseartists)
Curso de Pós-Graduação em Arte Educação, concluído em 2000, na FPA - Faculdade Paulista de Artes, São Paulo, SP .
Graduação em Licenciatura Plena, Educação Artística, Habilitação em Artes Plásticas,1981.
http:/www.fundacaostickel.com.br/exposicoes

MARCAS DA MINHA EXISTÊNCIA - Registros Gráficos
As imagens gravadas na gravura em metal, nas suas diversas técnicas
(ponta-seca, maneira-negra, água-forte, água-tinta, etc...), utilizadas ao longo do meu percurso como artista plástica, sempre surgiram espontaneamente, pois o foco de imagens raramente tinha um “tema específico”.
Quando havia um tema nunca tive a intenção de ilustrá-lo, de ser uma cópia fiel de imagens figurativas, e, sim, de representar as imagens em questão.
Na poética estabelecida neste estudo tais formas aparecem absolutamente “livres”, sem vínculo com a figuração, apenas servindo para expressar o desenho que eu queria criar, fosse gravado em placa de acrílico, chapa de metal ou de poliestireno.
Inicialmente, foi utilizada a técnica de impressão de gravuras, com a finalidade da reprodutibilidade, característica intrínseca da técnica da gravura. Por muito tempo imprimi as imagens gravadas nos suportes de: placa de cobre, zinco ou poliestireno, até alcançar o foco deste estudo, que são as grafo-esculturas transparentes.
O primeiro material usado, que deu origem à esta pesquisa , foi o poliestireno, o qual, anteriormente, eu usava para imprimir as gravuras. Nesta etapa da pesquisa, que continuo a desenvolver , esse mesmo material é usado como “ matéria-prima do projeto artístico”.
Depois surgiu o acrílico, no qual as formas apresentam-se absolutas, livres.
Por outro lado, nele, essas formas contêm forte carga de emoção, de representação, como é o caso das grafo-esculturas transparentes,
Essa denominação é perfeita para a série desenvolvida atualmente, pois as formas gravadas no suporte – acrílico – estão prestes a alcançar o espaço. As formas parecem estar em movimento ascendente, à procura de mais espaço de representação, por minha determinação procurando, assim, a tridimensionalidade.

Angela Lotaif

A artista plástica Angela Lotaif é mestre em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina. Sua pesquisa aborda questões relacionadas ao desenho e a experiências com novas mídias. A artista enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa, buscando alguns conceitos do Surrealismo como referência. No seu trabalho existe a tentativa de resgatar o que está submerso no inconsciente.
“Penso meu trabalho como uma porta, uma passagem que dá acesso a este mistério revelando fragmentos da memória.”
A maior parte do seu trabalho se desenvolve a partir de desenhos feitos em cadernos onde a escrita participa do desenho. Parte destes desenhos são usados como matriz para elaboração de outros trabalhos.

Caderno Entre, 2006
29,7 X 21 cm (cada folha)
Técnica mista sobre papel vegetal
http://angelalotaif.blogspot.com/
http://www.vestigios.kit.net/

Adriana Dias

Arte educadora e artista plástica. Mestrado em América Latina Contemporânea e Master em Direção e Gestão de Bem-estar Social e Serviços Sociais, ambos pela Universidad de Alcalá, Espanha. Bacharelado e licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas, UNICAMP. Cursando especialização em Terapia Familiar Sistêmica.
Atualmente é professora autônoma da Universidade São Marcos. Coordenadora e docente de cursos de artes visuais em Oficinas Culturais. Docente em escolas públicas e privadas em educação básica.
Prêmio e menção honrosa em desenho.
http://lattes.cnpq.br/5695328193965607

SUELI VITAL E SILVA nasceu em 1958 na cidade de Santo André, SP.
Formada em Artes Plásticas na FATEA, em 1991. Em 1998 cursou a Pós graduação em Arte-Educação na ECA-USP. Participa do grupo de Pesquisa Arte, Memória e Tempo, orientado pela Profª Dra. Luise Weiss na FASM desde 2008.

Participou de exposições individuais e coletivas entre elas “LIVRO_ARBÍTRIO” na B_arco Arte Corredor, Anexo da Galeria Virgílio em São Paulo em 2008/2009 e “Traços do ABC” no Centro de Desarollo de las Artes Visuales – Habana/Cuba, em 2000. Recebeu os prêmios: 2003 - Menção Honrosa na Ala Contemporânea no “XVIII Salão de Artes Plásticas Benedicto Calixto”, Itanhaém/SP e em 1997 o prêmio aquisição no “1º Salão de Arte do Grande ABC"– Espaço Henfil de Cultura – São Bernardo do Campo/SP. Tem obras no Acervo da Pinacoteca do Museu de Artes de São Bernardo do Campo.

Tem formação na área de Artes Cênicas realizada na Fundação das Artes de São Caetano do Sul.
Participou de vários espetáculos como atriz entre eles: “Entre Tempos”, recebeu indicação de melhor atriz no Festival de Teatro de Santo André e “O Coronel dos Coronéis”, direção de Ulisses Cruz, prêmio Mambembe na categoria Grupo, Movimentos ou Personalidades, em 1981.

Participou de vários Projetos de Formação de Artes Visuais e Cênicas para Professores em instituições publicas e privadas desde 1989, entre eles: “Vivências Culturais” do Instituto Tomie Ohtake, 2003/2004, “Projeto Criança” do CENPEC em 2005, “Rede Cultural” da Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional de Santo Andre 2004/2008, o Projeto “Rede em rede” da Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo, 2006/2007. Assessoria Vera Cruz de 1997/2004.

Desenvolveu pesquisas relacionadas ao desenvolvimento da Linguagem Dramática e ao Desenvolvimento da Linguagem Visual. Atualmente as Imagens Noturnas e as questões referentes ao Tempo, Memória e a sua materialidade na produção Visual são os meus objetos de estudo.
Endereço CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5399165352245502
http://www.flickr.com/photos/livroarbitrio/
http://www.saobernardo.sp.gov.br/comuns/pqt_container_r01.asp?srcpg=cultura_pinacoteca_acervo&lIHTM=false&PaginaAtual=65